Tiny Book

13/09/2012

Participe do Leitoras-Compulsivas!

Participe do Leitoras-Compulsivas!

Esse blog foi criado com a primordial intenção de resenhar livros e trazer as novidades do mundo literário para os leitores que aqui visitam. Apesar de ser um trabalho que fazemos apenar por hobby e por sermos amantes da leitura, temos muito compromisso e respeito pelas pessoas que acompanham nossos posts.
Ultimamente venho recebido muitos pedidos querendo saber como participar do Leitoras-Compulsivas... Iremos abrir uma vaga, pois a Elizabeth saiu por motivo pessoais, mas isso não quer dizer que ela não irá acessar o blog, para participar é simples: Ler livros, ter um português legível,ter tempo para postar e principalmente divulgar.

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       - Dé

06/09/2012

Feriadão!

             Programação para o feriadão, vai ser mais ou menos assim!!!

05/09/2012

Resenha: Amante Liberto - J. R. Ward

Amante Liberto Amante Liberto - J. R. Ward

Editora: Universo dos Livros
Ano de Lançamento: 2011
Páginas: 496
Classificação:      
ISBN: 978-85-7930-210-7

Sinopse do Livro: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, a guerra explode entre vampiros e seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros, defensores de sua raça. O coração gelado de um predador será aquecido mesmo contra a sua vontade... Destemido e brilhante, Vishous, filho de Bloodletter, possui uma maldição destrutiva e a capacidade assustadora de prever o futuro. Criado no campo de guerra de seu pai, ele sofreu maus tratos e abusos físicos e psicológicos. Membro da Irmandade, ele não se interessa por amor nem emoção, apenas pela batalha com a Sociedade Redutora. Mas, quando uma lesão mortal faz com que fique sob os cuidados de uma cirurgiã humana, a Dra. Jane Whitcomb, ele é levado a revelar a dor que esconde e a experimentar o verdadeiro prazer de pela primeira vez... Até que o destino, que V. não escolheu, o leva para um futuro do qual Jane não faz parte.

Minha Critica: Não tem como não ficar chateada lendo esse livro. Eu sempre achei que o V. e o Butch iriam ficar juntos, se casar e ter um bando de policiaizinhos vestidos com roupas de couro. Esse livro acabou com todos os meus sonhos cor-de-rosa. O V. está ferrado nesse livro. Levou um tiro, quase morreu, nós ficamos conhecendo quem foi o seu amoroso papai, como foi a sua vida antes da irmandade e como conseguiu sua mãozinha reluzente, e pior ainda, quem é a sua mãe! E como se tudo isso não fosse desgraça o suficiente, ele ainda vai ter de casar e aguentar 40 mulheres com TPM todo mês!! É de pirar a batatinha ou não? Bom, o homem tem um sossego momentâneo quando, ao ser hospitalizado, e conhece a Jane, a médica que o atende, se apaixona na mesa de cirurgia, rapta a mulher e a leva para a irmandade, afinal, alguém vai ter de cuidar dele né! O que eu achei legal, é que a mulher, mesmo raptada, leva o trabalho a sério, e fica mandando o V. comer todos os legumes, e dando ordens para aqueles homens enormes da irmandade, e pior, todos obedecem! (risos). O par é meio irreal. O V. gosta de dominação, ser mandão e gosta de ser obedecido, e a Jane é humana e tem problemas com autoridade, quem manda é ela!! Ela adora dar uma de sabichona é dizer o que os outros devem fazer e isso deixa o V meio louco (no bom sentido), ele fica doidinho pra ter aquela mulher mandando nele, de preferência enquanto ele está imobilizado e amordaçado, e melhor ainda se tiver um chicote envolvido. ARG!!!O final para mim, deixou a desejar, a autora me dá a esperança de que o V e o Butch vão voltar a ser um casal, e logo em seguida a destrói sem dó! Magoei dona Ward! Poxa, o V e o Butch formam um casal muito mais bonito juntos do que com essas duas desmilinguidas. Saco!!! Agora o jeito é voltar as minhas atenções para o outro casalzinho do livro que esta começando a se formar e que ainda vai dar muito o que falar...  

- Mary Jones.

04/09/2012

Resenha: Para Sempre - Alyson Noël


Para Sempre - Alyson Noël


Editora: Intrínseca
Ano de Lançamento: 2009
Páginas: 255
Classificação: 
ISBN: 9788598078625


Sinopse do Livro: Ever Bloom tinha uma vida perfeita: era uma garota popular, acabara de se tornar líder de torcida do principal time da escola e morava numa casa maravilhosa, com o pai, a mãe, uma irmãzinha e a cadela Buttercup. Nada no mundo parecia capaz de interferir em sua felicidade, o céu era o limite! Até que um desastre de automóvel transformou tudo em um pesadelo angustiante. Ever perdeu toda a sua família. Mudou de cidade, de escola, de amigos, e agora, além de todas essas transformações em sua vida, ela precisa aprender a conviver com uma realidade insuportável: após o acidente, ela adquiriu dons especiais. Ever enxerga a aura das outras pessoas, pode ouvir seus pensamentos e, com um simples toque, é capaz de conhecer a vida inteira de alguém. É insuportável. Ela foge do contato humano, esconde-se sob um capuz e não tira dos ouvidos os fones do i-pod, cujo som alto encobre o som das mentes a seu redor. Até que surge Damen. Tudo parece cessar quando ele se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Ever não entende o porquê disso, mas é incapaz de resistir à paz que ele lhe proporciona, à sensação de, novamente, ser uma pessoa normal. Ela não faz ideia de quem ou o quê Damen realmente é. Sua única certeza é estar cada vez mais envolvida... e apaixonada.

Minha Critica: Não me entenda mal. O livro da Alyson Noël não é ruim. Ele possui algumas sacadas interessantes, como a irmãzinha fantasma da Ever, o amigo Miles e a vidente, cuja aparição foi um verdadeiro sopro de ar fresco. A narrativa é repetitiva e francamente, não sei o porque de dedicar três capítulos para enumerar as maravilhas do Damen. Mas o alívio dura pouco. Porque tem que se aturar a Ever, que sinceramente, é um dos personagens mais estranhos que já conheci. E não é estranho bacana, tipo Lisbeth Salander. E sim do tipo insípido, inodoro e incolor. Mesmo Bella Swan tem algumas boas tiradas e um bom senso de humor. Ever? Ever se esconde debaixo do capuz. Nada contra personagens deslocados. Acho que eles rendem histórias ótimas. Porque um dia, eles descobrem que são bruxos. (Harry Potter) Ou que possuem poderes que podem abrir a porta dos Reinos (Gemma Doyle). Mas Ever está ocupda demais tentando entender Damen. Damen. Por onde começar? Ah, sim, Damen é lindo de morrer. Damen pinta como Picasso. Damen se move tão rápido, que ninguém, a não ser Ever, percebe. E Damen também curte brincar de "adivinha o que eu sou?" a maior parte do tempo, tanto com o leitor como com Ever. No começo, é um recurso interessante. Depois de dez capítulos? Começa a ficar bem chato. Eu procurei insistir o máximo que consegui. Mas não vejo sentido em continuar lendo algo que não está me agradando. Tem outros livros, bem melhores por aí. A fila anda. Mesmo correndo o risco de levar vários "não gostei", eu não recomendo esse livro.

                                                              - Mary Jones.

02/09/2012

Fim de Semana

"Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade." Paul Valéry

Que tal pegar um livro para ler?

01/09/2012

Resenha: Amanhã, Quando a Guerra Começou por John Marsden


Amanhã, Quando a Guerra ComeçouAmanhã, Quando a Guerra Começou do autor John Marseden
Editora: Fundamento
Ano de lançamento: 2008
Páginas: 256
Classificação: 12345

Sinopse do Livro: O que você faria se descobrisse que todo o mundo que conhece deixasse de existir da noite para o dia? Ao voltar de uma semana de acampamento, Ellie e seus amigos descobrem que a cidade em que viviam foi invadida por um inimigo desconhecido. Suas famílias foram aprisionadas e uma guerra está acontecendo em seu país. Agora, eles estão sozinhos em uma cidade sitiada, lutando para descobrir o que aconteceu com seu país e tentando sobreviver. AMANHÃ é a história de uma aventura extraordinária em tempos extraordinários, em que esconderijos, explosões e fugas passam a fazer parte da rotina desse grupo de amigos. Sozinhos e sem ter para onde ir, Ellie e seus amigos vão precisar de toda a coragem e ousadia para sobreviver. Amanhã, quando a guerra começou é o primeiro livro da série que foi escolhida como a mais fascinante pelos jovens leitores nos EUA, na Suécia e Austrália. Uma história que prende o leitor do início ao fim. Amanhã, quando a guerra começou vai ficar na sua memória para sempre.

Minha Critica: Dificilmente um livro me prende completamente, me deixando vidrado e sem conseguir largá-lo. Comigo isso acontece apenas poucas vezes, mas quando ocorre, me fascino totalmente com ele, esqueço de tudo o que há no mundo e penso apenas no que estou lendo. É uma coisa mágica, sem explicação. Com "Amanhã, Quando a Guerra Começou" aconteceu exatamente isso.

A primeira vez em que me deparei com a série Amanhã foi em lojas virtuais. Quando vi a capa de cada livro e li as sinopses, foi um total amor à primeira vista. É difícil de acreditar, mas foi isso o que aconteceu. Se eu me apaixono por um livro, faço de tudo para comprá-lo, e dificilmente ele se mostra ruim. Precisei até mesmo viajar para tê-lo em mãos, e quando o achei, comprei correndo sem nem mesmo pensar. Estava um pouco receoso em comprar pelo fato da série ser grande, mas agora, depois de terminado o livro, me felicito por tê-lo comprado e me lamentaria pelo resto da vida se não o tivesse feito.

Eram 10 horas da noite quando li a primeira página do livro, e foi quando o mundo parou. À medida que fui lendo, nada mais importava. Queria saber apenas o que iria acontecer com Ellie e seus amigos, não importavam as horas ou o que fosse. Parece que entrei em uma espécie de transe, não sei bem. Só sei que quando olhei no relógio, eram quase 2 horas da madrugada e eu não queria largá-lo.

Tudo começa quando sete amigos vão acampar em um lugar nas montanhas, chamado Inferno. O tempo que passam lá é o melhor período de toda as suas vidas. Mas quando estão voltando para casa, eles tem uma grande surpresa: tudo se mostra quieto e silencioso. Ao chegarem em sua cidade, os seus maiores temores se tornam reais: a cidade se encontra vazia, e todas as pessoas sumiram. O porque disso é o que vão tentar descobrir, e uma grande guerra parece estar por trás de tudo. 

O mais incrível é que o autor consegue escrever a história sem torná-la absurda ou fantasiosa demais. Tudo é minuciosamente escrito, e nada é ridículo, ao contrário de outros livros que já li com a mesma narrativa. Seu ponto máximo é o fato de que tudo parece ser verdadeiro. Não é como alguns livros em que à medida que vamos lendo vamos achando tudo absurdo. O tempo todo imaginei se em algum lugar aquilo estaria acontecendo, e se algum dia eu passaria por isso.

Quanto aos personagens... Personagens como os de Amanhã, com certeza nunca irei encontrar iguais. O autor consegue fazê-los como as pessoas são de verdade. Não tem aquele que é sempre medroso, nem aquele que é sempre corajoso. Isso não existe. Cada personagem tem um pouco de coragem e um pouco de medo, o que os torna quase reais. Me senti amigo de todos, quase como se tivessem saltado para fora do livro.

Enfim, o que mais posso dizer? Simplesmente que esta é a melhor e mais sensacional série de suspense já escrita em todos os tempos. Quem começa a ler, não consegue mais parar, disso vocês podem ter certeza. Admito que fiquei tenso o livro inteiro. Quem ainda não leu, é melhor ler rápido, pois está perdendo um livro incrível. Agora é só prender o fôlego e esperar pelos próximos livros da série, que devem ser incríveis tanto quanto este. 
                                              - Mary Jones. 

Resenha: Crepúsculo por Stephenie Meyer

CrepúsculoCrepúsculo da autora Stephanie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: 2008
Páginas: 416
Sinopse do Livro: Crepúsculo poderia ser como qualquer outra história não fosse um elemento irresistível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Assim, soma-se à paixão um perigo sobrenatural temperado com muito suspense, e o resultado é uma leitura de tirar o fôlego - um romance repleto das angústias e incertezas da juventude - o arrebatamento, a atração, a ansiedade que antecede cada palavra, cada gesto, e todos os medos. Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen.

Ele é lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação desconcertante. Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo "amor proibido", alerta: Sou um risco para você. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, Edward é, sim, perigoso: um perigo que qualquer mulher escolheria correr.

Nesse universo fantasioso, os personagens construídos por Stephenie Meyer - humanos ou não - se mostram de tal forma familiares em seus dilemas e seu comportamento que o sobrenatural parece real. Meyer torna perfeitamente plausível - e irresistível - a paixão de uma garota de 17 anos por um vampiro encantador.

Minha Critica: É muito mais fácil falar da “Saga Crepúsculo” e não apenas do livro, porque é incrível como a série vai piorando a cada livro que passa.

Devo admitir que, num primeiro momento, gostei do livro. Mas depois quando parei pra pensar vi que o livro é muito ruim. Acho que com exceção de Bruna Surfistinha, Crepúsculo é o pior livro que já li na minha vida. Mas pelo menos, há o bom senso de não considerar a Surfistinha como literatura, enquanto Crepúsculo as pessoas insistem em dizer que é ‘um fenômeno da literatura juvenil’.

Não há nada melhor do que a entrevista de Stephen King que fala exatamente o que eu acho da Meyer: “Ambas Rowling e Meyer, estão falando diretamente a pessoas jovens… A real diferença é que Jo Rowling é uma fantástica escritora e Stephenie Meyer não consegue escrever nada que preste. Ela não é muito boa.”

Meyer não sabe escrever, não sabe criar um mistério decente, o livro não dá margem para raciocínio e a maneira como a luta é narrada é muito no estilo “precisava de um pouco de emoção e resolvi colocar uma briguinha nas dez páginas finais do livro”. Sem contar a maneira esdrúxula de “brincar com as palavras”. A autora adora expressões como “mortificadamente assustada” e coisas do gênero, sendo algo completamente desnecessário. George Orwell dizia “nunca use uma palavra longa onde uma curta tem o mesmo efeito”. Mas afinal, quem é George Orwell perto da “gênia” Stephanie Meyer? :)

Além de tudo isso, o livro – ou melhor, a saga inteira – é a história mais machista que eu já li na minha vida. Bella simplesmente vive para Edward e para fazer as tarefas domesticas de seu pai. Ela desiste de sua vida, de sua família, de seus amigos e de sua humanidade por um cara. Bella passa a viver somente para seu namorado.

Sem contar, o relacionamento completamente doentio entre os protagonistas. Aquilo não é amor, é doença. 

Antes mesmo de começar a namorar Bella, Edward simplesmente invade seu quarto durante a noite para vê-la dormir. Que coisa insana!

Edward não é o homem perfeito, muito pelo contrario, ele é aquele tipo de cara que em três dias você tem vontade de fugir pra longe: controlador, ciumento, possessivo. Mas Meyer é tão genial que conseguiu romantizar isso e transformá-lo no “homem ideal”. Patético.

O livro é ruim. As personagens são ruins. A escritora é ruim. Não perca seu tempo. 

Se você teve o bom senso de ler Crepúsculo e achar ruim, pode ter certeza que os três livros seguintes só pioram e a relação Bella/Edward passa a ser cada vez mais doentia.

                                                         - Deborah